sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Burguer vegano de batata doce, cenoura e aveia

Olá pessoal!

Semana passada postei no Instagram a foto do Burger de batata doce e como várias pessoas me pediram a receita, aqui vai!


Hamburguer vegano de batata doce, cenoura e aveia

Ingredientes:

1 Batata Doce grande cozida e amassada.
1 cenoura ralada
1 xícara de farelo de aveia
1 pitada de massala (tempero indiano) ou qualquer outro tempero que voce goste
1 pitada de sal bem generosa
1 colher de óleo vegetal

Preparo:

Cozinhe a batata doce por aproximadamente 20 minutos, se ela for uma batata muito grande use a panela de pressão.
Espere esfriar, retire a casca, em uma tigela ou pote grande amasse a batata com garfo ou espremedor.
Rale a cenoura em um ralador pequeno. Adicione a cenoura e o farelo de aveia ate dar uma consistência firme que você possa formar bolinhas. Acrescente os temperos.
Unte uma assadeira com óleo, unte sua mão com óleo e forme os burguers coloque-os na assadeira cubra com papel alumínio e ponha para assar em forna médio (200 graus) por cerca de 20 minutos.
Caso queira congelar guarde a assadeira no congelador por cerca de uma hora ou ate os burguers endurecerem entao coloque-os em um recipiente.
Se for fritar os burguers congelo-os primeiro depois frite em óleo quente ou na chapa.

Bom apetite!






quarta-feira, 15 de outubro de 2014

status: Separada com filhos

Separada com filhos ou simplesmente mãe solteira.

Um status que não se quer ter e que a sociedade nem sequer reconhece que exista, embora seja a esmagadora maioria das mulheres.
Sabe é um tremendo preconceito, mas é tão feio e tão impróprio ser mãe solteira que as pessoas nem falam sobre o assunto. 
É ser a imagem da família que não deu certo. É ler nos olhos das pessoas o rótulo do fracasso de um relacionamento.
É saber que você sempre estará em desvantagem quando for conhecer alguém pelo simples fato de você é um PACOTE COMPLETO e a maioria não quer bagagem alheia na própria vida.
É duro, é chato e faz a gente querer parar de sair, de conhecer outras pessoas e de se abrir para amar novamente por que você nunca sabe se o novo amor vai tratar seu rebento com o mínimo de respeito.
Muitas vezes a mulher abre mão de proteger sua cria para poder viver um novo amor e investir nele, deixando a criança de lado, mesmo que ela permaneça com a mãe.
O ciúmes do novo companheiro para com o filho(s) do relacionamento anterior é complexo de se administrar, gera brigas, desentendimentos, situações estressantes e por vezes preferimos abrir mão da pessoa amada para não prejudicar a vida dos filhos.
As situações de emprego também são motivo de muita luta, pois as que podem deixam os filhos com as abençoadas avós e abrem mão da criação e de seus valores pessoais para se tornarem as mantenedoras da casa. 
Em outros casos em que não há com quem deixar os filhos para se trabalhar estes ficam com empregadas que passam a ser a salvação da lavoura ou mesmo os deixam sozinhos para que se possa dar conta de pagar as contas e por o que comer em casa. É duro, é difícil fazer este tipo de coisa, mas toda mãe solteira faz em algum momento pela simples falta de opção e de amparo governamental.
Olha, não existe uma única lei neste país que nos ampare, que nos de além de uma pensão e um auxílio creche ou de uma escola pública. Temos que levar, buscar, cuidar, ensinar e educar sozinhas.
Não há como fazer pessoas que não tiveram seus filhos compreenderem os malabarismos, a ginástica que é o dia a dia de uma mãe que não tem um companheiro e que cria seus filhos sozinha. 
Sabe você precisa ser forte, ágil e onipresente mesmo que não queira. Precisa resolver todos os tipos de assunto desde a lancheira até os processos na justiça sem que alguém esteja ao seu lado para lhe dar um apoio. 
Não raro quando se começa a namorar os caras sofrem de carência continua e acham que você tem que dar atenção para eles 24 horas por dia, não compreendem que antes deles já existiam outros seres, menores e menos autosuficientes na sua vida que precisam de sua atenção e cuidado. E que por vezes você está esgotada e só queria um pouco de colo.



Desespero nosso de cada dia! O Filme

Escrevi este texto em um momento em que lutava com meus próprios pensamentos e emoções negativistas e percebi que isso me ajudou a vencê-los e a ficar em paz e por isso resolvi compartilhar.

Tenho visto muitas pessoas entrarem em desespero... dentro e fora do consultório pelas situações mais diversas. Desde uma fechada no trânsito e uma prova na escola até sérios problemas de relacionamento, financeiro e de saúde.
O desespero é aquele momento em que sua cabeça entra em looping com falas e pensamentos negativistas e repetitivos, sobre tudo o que não está dando certo ou que pode não dar certo no futuro e que simplesmente não se consegue compreender mais nada.
O chão some, o estômago fica fechado e o coração gelado.
Tudo é cinza e se não sente mais nem gosto, nem sabor e nem cheiro.
A sensação de angústia e os pensamentos negativos estão ali quando se vai dormir e quando se acorda. Esta presente também nas tarefas diárias e não se consegue dar conta porque meio sem perceber estes pensamentos e sensações consomem a energia e tempo, deixando no lugar uma sensação de vazio e tristeza.  Isso acontece por que a cabeça e corpo ficaram tão focados e viciados naquela determinada situação que  não se vê mais saída. Não se vê mais graça na vida, não se vê mais colorido e beleza a volta e tudo o que outras as pessoas falam e fazem parece remeter ao problema que se tem na cabeça. E pior na mente e nas emoções se revive dez milhões de vezes a mesma situação. É como se um filme passasse na cabeça repetidas vezes sem que se tenha qualquer controle sobre ele. Até que a conclusão a que se chega é a de que não  existe saída, e que não há o que fazer e não há formas de melhorar. A única solução para acabar com todo esse sofrimento seria sumir e largar tudo, ou para os mais raivosos a solução seria explodir tudo.
A situação chega a tal ponto que só se pensa em sair dela de uma forma mágica, como por exemplo ganhar na loteria ou de uma forma trágica que seria por fim a própria vida.

O importante nessas horas é saber que o filme de terror que estava passando na cabeça pode ter botão de Stop.
Não deixar que estas emoções e pensamentos tomem conta da situação lembrar que a todo momento se pode escolher melhorar e se reapoderar da força que está contida na própria situação para modificá-la.
 Para mudar uma situação de alto stress e pressão é necessário que tenhamos o apoio, compreensão e força de vontade.  Não basta tomar remédios se não procurar algum tipo de terapia e de suporte espiritual que ajude a mudar os pensamentos e comportamentos, ou seja escolher mudar o filme que estava passando na cabeça para algum mais leve e alegre.
Olhar o mundo a volta com gratidão pelas pequenas coisas também é uma boa e reconforta bastante.
Realizar trabalhos voluntários onde se consiga sair da situação vivida e ajudar o próximo pode colaborar para vermos que todos nós somos temos situações complicadas na vida e que se as encararmos como aprendizados e desafios com certeza será mais leve viver.
Sabe, as mudanças por vezes são lentas por isso também é necessária uma boa dose de fé, paciência, aceitação e compaixão consigo mesmo para que não sair no meio do filme.










quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Como não emburrecer no dia a dia!

 Como uma mulher faz para não emburrecer depois que vira mãe, dona de casa e trabalhadora tudo ao mesmo tempo?

É essa foi uma pergunta que me fiz há uns anos atrás.
Pois acumulando várias funções e sem tempo para estudar comecei a me sentir burra, vazia e com pouco a oferecer em uma conversa, mesmo que fosse entre amigas próximas.
Pensei comigo mesma, acho que estou fazendo coisas demais...

Hoje em dia falar sobre a vida os sentimentos, a casa, receitas, dicas de limpeza e de como facilitar a vida, são assuntos tabus para mulheres, coisa de quem não tem muito o que fazer e fica assistindo Ana Maria e Bem Simples de manhã.
Nós precisamos ser produtivas, inteligentes, bem colocadas e falar sobre mercado de trabalho, política, artes, etc, etc...
O mais profundo que chegamos é na novela das oito ou no seriado que assistimos depois que terminamos todas as tarefas.

Sobra pouco espaço para compartilhar o que aprendemos, vivemos e o que sentimos realmente. Sobre o que estudamos ou gostaríamos de aprender, músicas, livros e assuntos que gostaríamos de conhecer ou aprofundar. Espaço para meditar ou realizar práticas de equilíbrio emocional e espiritual nem viram assunto. Fica até esquisito falar.

Foi assim, vivendo um dia a dia corrido que percebi que um sentimento estranho de estar esquecendo o que havia aprendido estava tomando conta de mim e meus conhecimentos estavam sendo continuamente engavetados em algum lugar de meu cérebro por falta de uso.
Fiquei muito chateada ao fazer esta constatação que os assuntos que eu gostava e aos quais dediquei boa parte de minha vida estavam se perdendo em pilhas de louça para lavar e tarefas infinitas em minha lista de coisas a fazer.

Me revoltei por algum tempo com esta situação, mas me sentia de mãos atadas. A rotina ia me engolindo ferozmente. E o esquecimento tomava conta de mim.

Foi aí que me lembrei de uma frase sábia de minha avó, que dizia “enquanto faz o afazeres domésticos lembre de coisas que estudou para não desaprender.” Ela contava que a minha bisavó ao cuidar da casa recitava os Reis da França. Bom, se isso era lenda ou não eu não sei, o fato é que minha avó tinha uma memória incrível apesar de não ser muito chegada dos afazeres domésticos.

De repente foi como se uma lampadinha acendesse em cima de minha cabeça!
Veio então uma ideia brilhante!
Santo Ipad!
Santo Youtube!
Que me permitiram manter a chama do conhecimento acesa.

Simples assim, já explico. Enquanto faço meus afazeres domésticos e tarefas mil escuto um de meus youtubers preferidos  (deixo alguns links aqui: Flávio Gikovate,  GasparettoGeração de ValorSeiiti Arata) falar sobre assuntos diversos que me atualizam e enquanto cozinho ouço afirmações interessantes de pessoas queridas como a Mirna Grzich e Afrimações de Luise Hay que além de tornarem a comida mais gostosa energeticamente me ajudam a levantar o animo.
Em momentos de espera, como levar filhos a dentista e a aulas de sei lá o quê e tenho que esperar leio livros baixados da internet e também levo livros impressos, pois sou antiga e os adoro. São excelentes companheiros.

Bom a vida ficou mais interessante e eu passei a me sentir mais capaz de conversar com as pessoas ao meu redor sem parecer vazia ou a louca da cozinha.

Se a dica serviu para você fico feliz!
Aguardo seu comentário e sugestões!

terça-feira, 8 de abril de 2014

Porque o blog chama Manita se você chama Mana?

Sim foi essa a pergunta que eu me fiz depois que comecei a montar este blog.
Porque Manita se você chama Mana Mendonça, um nome tão forte?
Daí pensei... senti... lembrei...
Manita é o meu apelido de infância, minha avó amada me chamava assim.
Ela foi uma das pessoas mais importantes de minha vida e de muitos de meus familiares também.
Uma matriarca e tanto...
Deixou saudades... Lembranças maravilhosas e muitos aprendizados valiosos.
Ela mais que qualquer outra pessoa adoraria ler estes textos e com certeza vibraria com todos eles.
Fica então batizado meu blogue de Manita, para homenagear esta matriarca tão especial e todo o legado que ela deixou.
Mamie amada reverêncio e honro a você e a todas as grandes matriarcas que nos protegem e ancoram o Amor nesse planetinha azul.



Desabafo de uma mulher separada com filhos

Este é um texto pessoal, escrevi em um momento de desabafo. Precisava expressar o que sentia... 
Ai vai meu texto... 

Desabafo de uma mulher separada com filhos:
Não é porque me separei que isso me faz aceitar qualquer aventura amorosa, a qualquer preço. 
Não é porque me separei que vou topar esperar uma pessoa para sair durante horas a fio.
Não é porque me separei que sou uma pessoa infeliz, desprotegida ou desamparada.
Não é porque me separei que sou uma pessoa descompromissada, irresponsável ou propensa a aceitar convites no mínimo estranhos.

Pelo contrário sou uma pessoa compromissada com a minha vida e se me separei foi porque minha situação anterior de mulher Casada não estava sendo minimamente satisfatória para ambos.
Acredito no Amor, no companheirismo, na intimidade entre duas pessoas e na cumplicidade de objetivos, valores antigos mas verdadeiros e muito humanos.
Que podem existir em qualquer ser humano.
Não levo o menor jeito para viver aventuras e casos. Gosto de situações definidas e sim mulheres Separadas também Namoram e se Casam novamente se assim desejarem.

A sociedade hipócrita como só ela me fez acreditar que uma mulher só seria feliz se casasse com o único companheiro para a vida toda. Mas muitas vezes temos relações que duram o tempo que precisam durar para que possamos amadurecer o suficiente para estar em outras relações com uma melhor qualidade de vínculo, de intimidade e de companheirismo.

Muitas vezes sinto na pele o ridículo preconceito de amigas solteiras que te deixam de lado porque sua rotina nunca será como a delas, afinal você tem obrigações de mãe. Amigas casadas, em muitos casos te veem como uma ameaça e se afastam até que você encontre um novo namorado ou case para pertencer novamente.
E seus amigos homens, a esses esperam sua primeira depressão, crise ou o menor deslize de sua força e atenção para virem se aproveitar da situação.
Sinceramente isso tudo me cansa, me cansa Facebook essa ilha da fantasia onde todo mundo parece perfeito. Com cara de vida em propaganda de margarina. Onde todos tomaram a pílula da felicidade e sempre tem as melhores frases feitas das pessoas mais sábias.
#desabafo #prontofalei #canseideserboazinha#meninasmastambemvaoparaoceu